Jogo dos Tronos se tornando Jogos Mortais.
A cada episódio, a segunda temporada de “Game of Thrones” tem me surpreendido positivamente. E com Garden of Bones não poderia ser diferente, afinal o episódio foi um dos mais fortes e chocantes até agora – o que muito me agrada, por mais sádico que possa parecer.
Outra coisa que me agrada demais é que os roteiristas estão começando a distanciar a série de TV da série de livros, mas sem desrespeitar as bases da história ou o caráter dos personagens. Muitos fãs vão torcer o nariz pra essa “não-fidelidade”, mas eu digo que é uma coisa boa porque cria novidades na história até mesmo para quem já leu os livros. Um exemplo claro é a criação de um romance para Robb Stark, elemento que pode contribuir com o amadurecimento do personagem, ao mesmo tempo em que dá mais tempo de cena para Richard Madden.
A “não-fidelidade” também nos presenteou com ótimas sequências, como Joffrey torturando as prostitutas para mandar um recado para seu tio Tyrion, e Mindinho indo até Ponta Tempestade para tentar conquistar a confiança de Renly – embora seus verdadeiros planos sejam outros. Petyr é um personagem que vem ganhando cada vez mais espaço na série, e adorei as cenas dele com Catelyn (tentar conquistá-la entregando os ossos de seu marido? Sério?) e Margaery.
Mas ainda assim, “Game of Thrones” continua muito fiel aos livros, em cenas como as de Arya em Harrenhal (e falando os nomes das pessoas que gostaria de ver mortas antes de dormir), o icônico encontro entre Renly e Stannis para discutir quem é o real herdeiro de Robert, Daenerys mostrando quem é que manda e conseguindo sua entrada em Qarth (e finalmente saindo do deserto!), Tyrion esperto como sempre e desafiando toda sua família na tentativa de colocar ordem em Porto Real, e a bizarríssima cena final de Melisandre dando à luz (oi?) seu bebê de sombras.
Para quem não leu os livros, porém, as muitas informações e reviravoltas do episódio podem ter causado estranhamento, principalmente porque algumas cenas soaram “jogadas” sem propósito na história – culpa da edição um tanto quanto falha do episódio. Mas nem isso conseguiu estragar a grandiosidade de mais um ótimo capítulo de “Game of Thrones”, e eu espero que a série continue surpreendendo leitores e não-leitores. Positivamente, claro.
2 comentários:
Lendo os livros, Melisandre era indiferente pra mim... Ai eu vi ela na TV, atriz bem apessoada e tudo mais... E então chega a cena dela dando cuspindo a sombra do útero... Agora a personagem, toda vez que aparece, consegue prender minha atenção *-* e a atriz se tornou minha preferida, dentre o elenco desta temporada.
Tudo isso pra dizer como a série tem só acrescentado qualidade às Crônicas. Se nos livros o leitor deixou de compreender algo, a série vai la e resgata esse leitor; se a pessoa ainda não leu os livros, faz de tudo pra começar a ler; e se o leitor pensa que sabe como tudo será desenvolvido, por já ter o conhecimento dos livros, fica surpreso ao ver que nem tudo segue os escritos ao pé da letra.
Esta tão além de uma simples adaptação que nem consigo nomear um elogio.
E realmente, foi super interessante os caminhos do Mindinho nesse episódio. É a série ocupando um espaço vago que o livro dois deixa, já que não tem capitulos deste personagem.
Acabei de ver o 5. Não tem Melisandre T-T, mas tem Brienne o/
Muito bons personagens de Jogo dos Tronos. Deixe de ver a há um tempo, mas acho que a voltarei a ver. Achei muito interessante a maneira em que terminou a Game of Thrones 7 Temporada por todos os spoilers que li quando sai a nova temporada, assim que vou me atualizar para que possa vê-la e entender melhor.
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